EDITORIAL

 AIDS: uma realidade que assusta.

     Existem muitas dúvidas sobre o surgimento do vírus HIV, e mais dúvidas ainda quanto ao seu combate. Sabe-se que, no Brasil, o surto epidêmico da AIDS ocorreu durante a década de 1980. Nessa época o número de infectados a cada ano crescia exponencialmente. Hoje, apesar de esse indicador ser menos aterrorizante e mais estável, houve aumento no número de jovens soropositivos, principalmente entre homossexuais do sexo masculino e adolescentes do sexo feminino. Mas a que se devem esses números?

     Nesse caso, devem-se analisar diversos fatores, entre eles as atuações do poder público, das mídias em geral, e dos próprios pais. Sabe-se que muitas vezes os jovens não conseguem, de modo algum, ter uma conversa aberta com seus pais a esse respeito. Seja por timidez ou por qualquer outro motivo. Então, como conseguir informações por conta própria? É aí que entram as mídias. Os meios de comunicação de massa são ótimas formas de apresentar para a população em geral, os métodos preventivos e a realidade da AIDS no Brasil. Isso já acontece, no entanto ainda é preciso que os jovens tenham acesso a esses métodos.

     Aqui entra o poder público. A realização de campanhas de prevenção e a distribuição de preservativos, já realizada pelo Ministério da Saúde, são exemplos de como o governo pode ser efetivo nesse processo. Mas mesmo com todas essas ações, em 2010, foram notificados 34.218 casos da doença e a taxa de incidência da AIDS no Brasil foi de 17,9 casos por 100 mil habitantes. Esses são números que ainda assustam e mostram que ainda falta o que ser feito.

     Diante do exposto, observa-se que mesmo com todas as iniciativas tomadas para reduzir os indicadores da AIDS no Brasil, os jovens ainda deixam-se influenciar e acabam adquirindo de forma irresponsável o vírus. Conclui-se que o melhor meio de conscientizar essa parcela da população é mostrar a realidade dos fatos para que, tomando conhecimento da situação, a prevenção torne-se algo comum e não uma obrigação.

Aluno: Eudênio Nogueira – 3° D - tarde